A vulnerabilidade que coloca as pessoas em situação de risco social tem uma dimensão muito além da carência econômica. Outros tipos de carência como desnutrição, condições precárias de habitação e saneamento, subemprego, subconsumo, falta de integração e suporte familiar e baixos níveis educacionais e culturais têm a mesma importância que a econômica.
Neste contexto, é de extrema importância uma parceria moderna, integradora e conseqüente entre o setor público e privado, porque nenhum dos dois resolverá sozinho o desafio. É preciso que os dirigentes, tanto das organizações privadas quanto dos organismos públicos de assistência social, tenham essa visão mais ampla de população carente e entendam a multifatoriedade do risco social.
Uma das opções mais eficazes para atingir esse objetivo é o aumento da escolaridade e da qualidade educacional e cultural para esse segmento da população. Com uma melhor e maior bagagem educacional e cultural as outras carências poderão ser suprimidas. Crianças e adolescentes como foco de atuação é uma alternativa estratégica que deverá trazer resultados positivos e sustentáveis, uma vez que eles serão os protagonistas dessa mudança.
Uma criança ou adolescente, com circunstâncias de vida desfavoráveis, estará exposto a todo tipo de violência, ao uso de drogas, ao crime, além de estar privado de vivências afetivas e culturais, fundamentais para o pleno desenvolvimento biopsicosocial.
Rosangela!!!! Parabéns pela iniciativa de criar o BLOG para divulgar nosso trabalho...
ResponderExcluirIsso, "nosso" trabalho! Penoso a cada dia pela escassa rede de encaminhamentos...mas, trabalhemos com o que é possível!
ExcluirResgatar, fortalecer e (re)criar a relação com os espaços e com as pessoas visando a garantia de cidadania. Uma bela e árdua tarefa.
ResponderExcluirExatamente! Por isso é salutar um espaço para mostrar e receber idéias, críticas e sugestões!
Excluir