CREAS
PRIORIDADE, DESAFIO E, PARCERIAS
Temos como prioridade o atendimento especializado a indivíduos ou famílias que se encontram em situações de violação dos direitos, apoiando a construção ou reconstrução de projetos pessoais e sociais.
Nosso desafio é interromper o ciclo de violência vivenciado por crianças, mulheres e adolescentes, contribuindo para que as pessoas se tornem protagonistas de suas histórias.
As parcerias com a rede de prestações de serviços é fundamental para a efetivação das ações, por exemplo, parcerias com o Poder Judiciário (ministério público, conselho tutelar, delegacia da mulher) entre outros órgãos.
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
quinta-feira, 13 de junho de 2013
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Equipe CREAS participa da inauguração do núcleo Biguaçu do Instituto Guga Kürten
A convite da equipe do IGK (Instituto Guga Küerten), as técnicas Mariana Vidal, Cleuzi Maria da Luz e
Thais Coan Garcia participaram na última sexta-feira da inauguração do Núcleo Biguaçu,
sediado na empresa Inplac. Foram apresentados os objetivos e as ações propostas
pelo projeto que contemplará aproximadamente 100 famílias do município. A
avaliação das técnicas é bastante positiva, sendo esta, uma proposta muito bem
vinda que com certeza beneficiará usuários do CREAS possibilitando a ampliação
da atenção psicossocial. Um bom exemplo
da articulação da esfera privada em favor da atenção integral à criança e ao
adolescente, abrangendo a educação, a família, a saúde e o bem estar social. A Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação, esteve representada pela secretária Caroline de Freitas Skowronski Kirch.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
I SEMINÁRIO DE ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
No dia 24 de setembro no Campus B
da Univali aconteceu o I Seminário de Enfrentamento a Violência contra Crianças
e Adolescentes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação de
Biguaçu, com organização do Centro de Referência Especializado de Assistência
Social (CREAS). A data de 24 de setembro foi instituída pelo governo catarinense,
através da Lei 11.460/2000, é data referencia para a sociedade participar e se
engajar na causa. Estavam presentes no evento toda a equipe técnica do aparelho
social citado acima, a diretoria técnica da SMASH, secretária da Educação, secretário
da Saúde, secretária da SMASH e também uma representante do Fórum Catarinense
pelo fim da exploração sexual infanto-juvenil. Estiveram presentes 145 pessoas,
entre agentes de saúde, professores, técnicos do RECRIA, técnicos da CASA LAR,
diretores de escolas, conselheiros tutelares, técnicos do CREAS do município de
Tubarão, além de participantes da sociedade civil.
Um seminário destina-se
principalmente à troca de idéias além das informações preciosas trazidas pelos
palestrantes. Os debates serviram como base para reflexões sobre as práticas profissionais
realizadas com as crianças e adolescentes no que tange aos tipos de violência
que os atingem. As palestras e debates foram de qualidade e eficiência,
implicando em novas idéias práticas, além de suscitar novas discussões e
planejamentos para encontros futuros.
Agradecemos aos participantes e
aos palestrantes!
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Sobre Técnica de Visita Domiciliar
Cleuzi Maria da Luz (Assistente Social)
Atualmente a utilização da visita domiciliar como
instrumento de trabalho do assistente social, embora seu histórico conservador tenha
em seu projeto ético-político profissional, uma nova dimensão.
A
visita domiciliar é um dos instrumentos que potencializa as condições de conhecimento
do cotidiano dos sujeitos, no seu ambiente de convivência familiar e comunitária.
As visitas domiciliares “têm como objetivo conhecer as condições (residência,
bairro) em que vivem tais sujeitos e apreender aspectos do cotidiano das suas
relações, aspectos esses que geralmente escapam às entrevistas de gabinete” (MIOTO,
2001, p.148).
Contudo, ela só se realizará efetivamente quando o
profissional entender necessário e cabível para a situação social em que está
intervindo, requerendo disponibilidade e habilidades específicas deste
profissional. As habilidades aqui referidas dizem respeito ao profissional
quando da operacionalização da visita domiciliar, concebê-la como uma forma de
abordagem “[...] mais flexível e descontraída do que as práticas do cenário
institucional [...]”. (AMARO, 2003, p.17).
A opção pela visita
domiciliar se depara com limites e
possibilidades inerentes a sua utilização. Os limites dão conta do fato do
profissional não conseguir previamente identificar rotinas da família que
possam impedir a efetividade da visita domiciliar. Podem ocorrer situações do
cotidiano daqueles sujeitos, que dificultem as condições ideais para uma
entrevista com um outro membro da família, pelo fato de estarem, muitas vezes
em grupos em suas casas e essas, de modo geral, não terem a proteção necessária
ao sigilo. O profissional, nesse sentido, precisa estar atento aos possíveis
imprevistos e realizar a sua intervenção, sempre compreendendo a ética
profissional.
As possibilidades inerentes à visita domiciliar, em
nosso entendimento, são mais atraentes que seus limites. Quando buscamos o
contato direto com a vida dos sujeitos nos é permitido conhecer de modo mais
apurado suas dificuldades, angustias, suas relações intra-familiares; como se
estabelece a convivência comunitária; seu modo de vida em sua casa, e em sua
rotina.
4.
A abordagem da visita domiciliar
A visita domiciliar deve ser utilizada a partir da
análise que o profissional efetua, sobre a situação social que está sob sua
responsabilidade intervir, e dentre os distintos instrumentos técnicos
disponibilizados para sua atuação, qual deles será mais efetivo para obtenção
do resultado pretendido.
O profissional que fizer a opção por utilizar a
visita domiciliar como seu instrumento de trabalho deve se sentir à vontade com
ele, buscando inicialmente acordar com o sujeito sua entrada na casa, de modo a
explicar-lhe os motivos que o levam a efetuar a visitação. Colocando-se à
disposição do anfitrião para que ele concorde com a entrada do profissional na
residência. Torna-se importante que o profissional aceite as condições
oferecidas pelos que o estão recebendo, não importando em que lugar irá sentar-se,
ou até se tiver que ficar em pé, a visita poderá ser realizada.
É
preciso identificar a realidade exatamente como ela se apresenta, levando em conta
as condições sociais e culturais daqueles sujeitos, sem interpretações que
venham ao encontro de seus conceitos morais e culturais. Este cuidado é de suma
importância,
pois
o conhecimento da vida social daqueles sujeitos, deve compreender a sua
história de vida, com suas especificidades e particularidades, sem preconceitos
e discriminação. Não se pode esquecer que o local onde se desenvolve a visita
domiciliar é privativo dos sujeitos, onde a realidade social se apresenta de
modo diferenciado a como vive o profissional e, “capturar a realidade dentro de
seu quadro social e cultural específico exige do profissional a visão de seus
elementos difíceis, intrigantes e conflitantes, por mais estranhos que eles
possam parecer a nossa razão”. (AMARO, 2003, p.31).
É fundamental que o profissional ao
se apresentar informe com clareza o objetivo da visita domiciliar, devendo
limitar-se a buscar conhecer o que de fato é importante para obtenção dos
elementos necessários à análise da situação.
A
experiência profissional demonstra que se o profissional tiver uma postura respeitosa,
de não-intimidação, a receptividade por parte dos sujeitos será muito maior, assim
como sua participação. Portanto, o respeito aos sujeitos no momento da visita domiciliar
é de extrema importância.
A
Visita Domiciliar é uma estratégia que apresenta vantagens e desvantagens. Dentre as vantagens, citamos:
1- A presença do profissional in loco, atuando no
ambiente doméstico, permite um planejamento de ações mais próximas da realidade
do indivíduo mediante a visualização de condições econômicas e sociais, tais
como: habitação, costumes e higiene;
2- O domicílio permite regras de conduta mais flexíveis e
descontraídas do que as exigidas pela Instituição (burocracia institucional);
3- Esse ambiente favorece melhor relacionamento do grupo
familiar com o profissional. Por ser menos formal, permite a exposição de
variados problemas que interferem na situação do indivíduo, tornando o trabalho
mais humanizado;
4- Dispõe-se de mais tempo para o atendimento do que na
instituição, o que viabiliza melhor intervenção do profissional;
5- A visita agendada previamente favorece a boa receptividade
de toda a família ao profissional.
Por
sua vez, listamos abaixo algumas
desvantagens:
1- Dificuldades de acesso do profissional ao domicílio.
Muitas instituições não possuem carro e o profissional desloca-se por conta
própria;
2- Limitação dos encontros em razão do horário de trabalho e
dos afazeres domésticos, que podem impossibilitar sua realização;
3- Exigência de tempo maior do que no atendimento realizado
na instituição, devido à locomoção ou à execução da visita, tornando-a atividade dispendiosa e de pouco alcance
para a maior parte da população;
4- A visita agendada
previamente pode induzir a família a mascarar a situação que seria encontrada
caso não houvesse esse agendamento.
Quando em seu domicílio, o usuário se permite a
revelação de fatos que na Unidade são comumente ocultados, pelo que o
profissional pode não somente escutar o que o usuário verbaliza, mas entender
suas atitudes a partir do contexto em que está inserido – social, financeiro,
familiar, profissional, religioso e cultural –, onde as diferenças são
relevantes. É preciso considerar todas as dimensões e referências construídas a
partir de relações sociais. Como o problema individual está intrinsecamente
relacionado à vida familiar, há necessidade de se perceber a família como um
todo e não ver apenas um membro dela.
A Visita Domiciliar possibilita o envolvimento do
profissional com o usuário, favorecendo um atendimento mais humanizado, o qual
vai além do procedimento técnico por envolver a subjetividade e o vínculo
afetivo e solidário.
Apesar de a Visita Domiciliar possibilitar o
desenvolvimento de ações educativas, o profissional precisa trabalhar em uma
perspectiva de contribuição para o exercício da cidadania, enxergando o usuário
como um sujeito social. Para compreender esta perspectiva, consideramos
importante que se estabeleça a sua relação com as questões macroestruturais e
conjunturais que conduzem as políticas locais. Isso porque é preciso entender a
realidade como resultado de multifatores, que interferem direta ou
indiretamente no cotidiano familiar.
Tal processo pressupõe que o profissional relativize
seu conhecimento na busca da melhor compreensão do indivíduo, da coletividade e
da realidade na qual se insere, pois é da mútua apropriação de tais
conhecimentos que se torna possível uma intervenção consciente.
Em suma, para que a Visita Domiciliar seja bem
sucedida é essencial que o profissional se desprenda de preconceitos e tenha
visão crítica da realidade a ser observada e interferida, respeitando as
diversidades cultural, social e econômica que determinam o cotidiano familiar.
Aspectos práticos
da visita domiciliar
A
Visita Domiciliar possibilita a aproximação do cotidiano dos usuários pelos
profissionais que utilizam este instrumento, os quais podem observar as
interações familiares e a rede social em que aquele está inserido, o que
favorece o entendimento do indivíduo em todos os aspectos a partir das causas
sociais.
Desse
modo, a Visita Domiciliar é uma técnica que permite melhor aproximação da
realidade do indivíduo ou do grupo aos serviços, permitindo ao profissional
melhor entendimento da situação em que se encontra o visitado. Para o sucesso
dessa prática profissional é essencial que se faça um planejamento prévio, a
fim de possibilitar a melhor intervenção. Assim é essencial que o profissional
disponha de um roteiro para nortear sua ação.
Sugere-se
que a Visita Domiciliar seja realizada por dois ou mais profissionais, de modo
que a observação da situação seja feita por um, enquanto o outro preenche os
instrumentos (questionários, fichas etc.). A observação deve ser seletiva,
respeitando-se o conteúdo que se decidiu trabalhar.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
ATIVIDADES NO CREAS
GRUPO DE CUIDADORES: CUIDAR DE QUEM CUIDA
O QUE É: Um espaço de troca de informações, experiências e idéias, para pessoas que cuidam de alguém que tenha algum grau de dependência, seja em virtude de problemas de saúde, dependência química, deficiências ou idosos.
OBJETIVOS
- Apoiar e auxiliar o cuidador a superar os acontecimentos estressantes e o desgaste diário envolvido no processo de cuidar;
- Propiciar um espaço de escuta qualificada, de apoio emocional e de autoconhecimento;
- Promover a troca de informações oriunda dos integrantes do grupo.
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SINASE
No dia 04/04 aconteceu em Florianópolis Evento da Secretaria de Justiça e Cidadania: "Colóquio sobre a Lei n° 12.594 que institui o SINASE (Sistema Nacional de Atendimento Sócio Educativo)
Representaram o CREAS a Assistente Social Shirley Terezinha Fraga e a Estagiária de Serviço Social Thais Coan Garcia.
Estamos na batalha para oferecer um serviço atualizado aos cidadãos e cidadãs!
CARTA DE INTENÇÕES PARA O SINASE
1) Realização de capacitação para os Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, Conselheiros Tutelares, operadores do sistema de garantias e gestores dos Programas de Atendimento;
2) Instar o Governo do Estado a, imediatamente, implantar a defesa gratuita dos adolescentes, através da Defensoria Pública;
3) Solicitar à Secretaria de Estado da Assistência Social que assuma sua responsabilidade perante os Municípios, assessorando-os e capacitando-os, visando a implantação da Lei do SINASE;
4) Realizar grupos de estudos regionais e, posteriormente, debater as conclusões em fóruns virtuais e presenciais entre instituições parceiras;
5) Comprometem-se os participantes do Colóquio, em no máximo 90 dias, cada qual iniciar suas discussões na área de atuação, inclusive com a obrigatoriedade de divulgação e apresentação dos resultados conjuntamente;
6) Os representantes dos municípios presentes se comprometem a divulgar e articular a implantação da Lei do SINASE em seus municípios, quais sejam:
Palhoça (Promotor de Justiça Aurélio),
São José (Juíza Ana Cristina),
Biguaçu (Assistente Social representante do CREAS e responsável pelo Programa de M.S.E./L.A.) Shirley Terezinha Fraga),
Barra Velha (Juíza Joana Ribeiro Zimer),
Florianópolis (Promotor de Justiça Marcílio),
Itapema (Assistente Social representante do CREAS) Jaqueline Goline).
ATIVIDADES EXTERNAS
ENCONTRO DE FORMAÇÃO DA COMISSÃO ORGANIZADORA DA IIIª CONFERÊNCIA REGIONAL DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DA GRANDE FLORIANÓPOLIS
DATA: 18 DE ABRIL
HORA: 14 HORAS
Representantes do CREAS:
*Marcela Soares Pereira, Psicóloga (Integra o Programa de Cuidados aos Idosos e Deficientes).
AS INTERFACES ENTRE A PSIQUIATRIA, O JUDICIÁRIO E SEU CONTEXTO SOCIAL
DATA: 20 DE ABRIL
HORA: 8h ás 18h
Representantes do CREAS:
*Mariana Vidal, Psicóloga (Integra o Programa de Cuidados à Crianças e Adolescentes);
*Marcela Soares Pereira, Psicóloga (Integra o Programa de Cuidados aos Idosos e Deficientes).
Temas abordados:
- Rede socioassistencial: vínculo SUAS e controle social;
- Retrato do controle social no Brasil: censo SUAS/Conselhos 2012;
- Consolidar o SUAS, valorizando os trabalhadores: construindo estratégias para o debate do nível médio;
- Consolidar o SUAS: financiamento obrigatório.
Link das informações: http://www.mds.gov.br/cnas